A sonorização de ambientes é uma solução bastante comum, solicitada por empresas e organizações de diferentes contextos e finalidades, e que, por isso, tem uma certa complexidade que demanda análises detalhadas de quem trabalha com áudio. São muitas as variáveis envolvidas, por isso, é importante planejar bem o projeto, escolher com cuidado os equipamentos e instalar da forma correta.
A sonorização de ambientes é uma solução bastante comum, solicitada por empresas e organizações de diferentes contextos e finalidades, e que, por isso, tem uma certa complexidade que demanda análises detalhadas de quem trabalha com áudio. São muitas as variáveis envolvidas, por isso, é importante planejar bem o projeto, escolher com cuidado os equipamentos e instalar da forma correta.
Para saber mais, a fim de satisfazer seus clientes, reduzir a taxa de manutenção e conseguir aumentar os índices de lucro, acompanhe este post.
O que é sonorização de ambientes?
Um projeto de sonorização de ambientes busca implementar um som de qualidade uniforme, inteligível e controlável, em todas as partes de um estabelecimento. Ele envolve a instalação de equipamentos, como caixas, amplificadores, microfones e outros, para conseguir utilizar o som como uma ferramenta para um objetivo.
Esse trabalho lida com conceitos que vão desde a escolha dos elementos utilizados ao posicionamento deles e à combinação no local. Geralmente, também existe uma demanda por um prazo organizado e por um planejamento definido de custos, para que o cliente saiba exatamente quanto precisará investir. Um bom esquema de som evita problemas eventuais e insatisfação dos contratantes.
A finalidade depende do contexto. Existem soluções que têm foco no som em si, ou seja, a qualidade e a amplificação do áudio devem ser priorizadas, pois o objetivo principal é que as pessoas entendam e sejam atraídas pelo que está sendo transmitido pelo sistema. Nesse caso, o som pode ser mais alto e intenso do que sons naturais de conversas, por exemplo. Um show profissional é um bom exemplo disso.
Já outras concepções focam em um som de fundo, que não deve atrapalhar o que ocorre naturalmente em um ambiente. Projetos instalados em residências são bons exemplos. A pressão sonora não deve ser tão intensa, somente o suficiente para que as informações do áudio sejam perceptíveis. Jeferson Leite, gerente comercial da empresa Wetron, utiliza o termo “sonorização de conforto” para definir esse tipo de instalação.
A complexidade reside no fato de que cada local requer um estudo prévio antes das escolhas. Por isso, é interessante atentar para os conceitos e princípios que detalharemos mais adiante neste artigo antes de começar uma implementação.
Quais são os equipamentos adequados?
Os equipamentos típicos de um projeto de sonorização de ambientes são: cabos, que geralmente influenciam na potência do sinal e na questão da distância entre os elementos; caixas de som, que podem ser ativas ou passivas; amplificador; processador de sinal, que depende do caso específico; além de dispositivos para emissão direta de som, como: microfones ou reprodutores de mensagens gravadas.
Como cada caso é específico, os componentes variam a depender do objetivo do contratante. Alguns, como cabos, são mais comuns, mas vão depender de especificações do esquema e da finalidade para que se encaixem com o requisitado.
O recomendado é não se prender a fabricantes, a menos que isso seja pedido pelo cliente, mas ficar aberto para o que for solicitado, a fim de agradar o consumidor e fazer o melhor serviço para ele. “O projetista não deve ter vínculo com nenhum fabricante e somente um vínculo com o cliente para levar a melhor solução”, destaca Jeferson Leite.
O que considerar em um projeto de sonorização?
A seguir, veremos alguns pontos que devem ser analisados em um projeto de instalação de um sistema de áudio.
Finalidade
Como assevera Francisco Pereira, consultor técnico do Grupo Discabos, o primeiro passo é definir a finalidade da sonorização de ambiente. É preciso saber em detalhes qual a necessidade que levou o contratante a solicitar essa instalação: se é um fundo musical que toca no estabelecimento ou um projeto para um local que receberá bandas em concertos ao vivo, por exemplo.
Como são várias aplicações, iniciar com essa pergunta ajuda a esclarecer as ações. A partir disso, o instalador saberá o que fazer em seguida e como organizar o resto da implantação.
Particularidades do espaço
Depois do propósito, é importante que o profissional estude bem o local no qual o som será instalado. É preciso atentar para dois fatores principais: a acústica do lugar, para verificar, por exemplo, se há muito eco natural, como em igrejas, ou outras características; e a existência de ruídos.
Por exemplo: em fábricas, o sistema instalado vai competir com os ruídos das máquinas que funcionam o tempo todo e deverá, portanto, ter maior pressão do que esses sons para que seja inteligível. Ademais, a forma arquitetural do local, o tipo de forro e a altura são outros fatores relevantes.
Assim, é possível saber exatamente quantas caixas serão necessárias, por exemplo, e onde serão posicionadas. Para auxiliar nessa questão e obter um resultado otimizado, existem softwares das fabricantes das caixas que ajudam a estabelecer o dimensionamento e o posicionamento.
Orçamento
Essa etapa é uma das mais cruciais do planejamento, pois envolve o investimento do cliente. Por mais que o projeto deva suprir da melhor forma os requisitos em termos técnicos, é fundamental que tudo se encaixe no orçamento do contratante, ou seja, no valor que ele está disposto a gastar.
Com essas informações em mãos, o projetista pode iniciar a implementação e escolher as marcas dos componentes.
Equipamento
Com o valor definido e devidamente planejado, é preciso selecionar os equipamentos: quais serão necessários, quais marcas e modelos, entre outras questões. Quanto às fabricantes, como mencionado, é importante estar disposto a ouvir as demandas do cliente e deixar que ele tenha liberdade nesse processo de escolha. Tudo deve estar de acordo com as padronizações definidas anteriormente.
Aspectos técnicos
Outro fator relevante a se considerar é o conjunto de aspectos técnicos, que envolvem conceitos, como potência, casamento de impedância, pressão sonora, entre outros. As caixas precisam fornecer o necessário de potência para o objetivo, bem como pressão, a depender do comportamento acústico e dos ruídos. O cálculo desses fatores técnicos ajuda a otimizar o resultado e a obter um som mais consistente, bem como a conservar a saúde dos componentes eletrônicos.
Nessa fase, define-se também a possível necessidade de equalização, para alterar frequências e chegar ao som desejado.
Como fazer o planejamento de sonorização?
Para um planejamento de qualidade, que não gere muitos problemas, uma boa dica é contratar uma empresa de projetos, como a WETRON, que auxilia na prevenção de riscos comuns em trabalhos de sonorização de ambientes, como o de não cumprir o propósito estabelecido, gerando necessidade de correção futura, ou o de gastar mais que o esperado.
Com o conhecimento de profissionais especializados e ferramentas poderosas em todas as etapas, o desenvolvimento ganha mais robustez e consistência para que a qualidade seja garantida.
Um bom empreendimento de som depende de um conjunto de fatores, que devem ser analisados com cuidado pelo instalador para que as mensagens de áudiocumpram seu objetivo e contribuam para a proposta. Para evitar riscos, custos e eventuais problemas no processo e conseguir uma ajuda para simplificar as etapas, é fundamental contratar uma empresa de projetos.
Está atuando em um projeto? Tem planos?
Agora que você já aprendeu como fazer uma boa sonorização de ambientes, entre em contato com a Focco, temos técnicos especialistas a disposição, para ajuda-los a especificar os equipamentos mais adequados para o seu projeto.
Deixe uma resposta